"a Química e a Investigação Criminal" por CCVEstremoz e ECTUÉ
AS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS... “TESTEMUNHAS OCULARES”!

As investigações criminais têm um aliado poderoso na descoberta dos criminosos e na resolução dos crimes, a Química.

Na cena do crime, um perito recolhe amostras de sangue, outros pedaços de tinta e um pó branco suspeito. Todas as provas são enviadas para o laboratório forense onde trabalham um conjunto amplo de técnicos, com destaque para o QUÍMICO FORENSE. São eles que analisam todas as provas recolhidas e fornecem os resultados que permitem resolver os mistérios policiais.

Para além de agentes que correm atrás de criminosos, que interrogam suspeitos e questionam testemunhas, de investigadores que recolhem as provas existe uma parte fundamental em qualquer investigação, e muitas vezes escondida, os TÉCNICOS DOS LABORATÓRIOS forenses.

Estes técnicos são mostrados em populares séries televisivas tais como CSI, Investigação Criminal ou Ossos.

A Química consegue alguns feitos extraordinários:
- Saber se um carro foi ROUBADO pela visualização de número de chassis adulterado através de reações oxidação-redução;
- Identificar DROGAS, como cocaína ou heroína, pelo uso de um kit que usa reações químicas que produzem cor na presença de cada tipo de droga;
- Identificar vestígios de SANGUE, mesmo em superfícies que tenham sido lavadas, com luminol que produz luminescência na presença de quantidades vestigiais de sangue;
- Saber se uma pessoa manipulou EXPLOSIVOS ou disparou uma arma;
- Tornar visíveis as IMPRESSÕES DIGITAIS deixadas nos locais de crime.

IMPRESSÕES DIGITAIS... A QUÍMICA NA PISTA DO CRIME

Quando TOCAMOS num objeto com as mãos deixamos resíduos, muitas vezes invisíveis, de suor, gordura e aminoácidos. Estes resíduos são deixados pelas nossas impressões digitais que, por não serem visíveis, são chamadas de latentes. O papel da Química é tornar visível o que a olho nu é invisível. Alguns dos MÉTODOS mais usados são:
- Pó que vai aderir à gordura e suor;
- Iodo que ao sublimar vai-se dissolver na gordura da impressão digital latente tornando-a castanha;
- A ninidrina que ao reagir com os aminoácidos vai tornar colorida a impressão digital

As impressões digitais depois de reveladas são recolhidas, fotografadas e processadas para tentar descobrir quem cometeu o crime. A natureza não duplica, cada uma de nós, mesmo os gémeos verdadeiros, temos impressões digitais ÚNICAS que nos identificam. É por este facto, que as impressões digitais são tão importantes na resolução dos crimes. As impressões digitais podem ser divididas em três formações básicas, que são os laços ou alças (loops), os arcos (arches) e os remoinhos ou espiral (whorls)

"CSI Clowns Investigators" por Desperate Men (uk)
Produção: Desperate Men
Direção e Co Produção: Richard Headon (Desperate Men) and Nicki Fisher (Palfi Associates)
Interpretação: Jon Beedell e Pedro Charneca
Adereços: Will Datson
Figurinos: Maijia Nygren / Cori Bona / Bristol Costume Services
Acompanhamento de Química Forense: D.C. Smith / Avon and Somerset Constabulary

Sinopse:
Dois CSI Clowns, deparam-se como uma série de crimes, e usando os métodos de técnica química forense e uma boa dose de comédia à mistura, eles irão levar a cabo a investigação que identificará e apreenderá os culpados e levá-los à justiça!

 

"a Química e a Tabela Periódica" por CCVEstremoz e ECTUÉ
Conceito Científico

A ORDEM DE TODOS OS ÁTOMOS CONHECIDOS

A constatação da existência de regularidades periódicas nas propriedades físicas e químicas dos ELEMENTOS QUÍMICOS, aliada à necessidade de sistematizar toda a informação disponível, levou ao desenvolvimento da chamada tabela periódica dos elementos.

A tabela atual contém 118 elementos, dispostos em linhas horizontais (períodos) e verticais (grupos), por ordem crescente de NÚMERO ATÓMICO (nº de protões existentes no núcleo de um átomo). Cada elemento químico é aqui apresentado, nomeadamente, com o seu símbolo e número atómico. A chamada CONFIGURAÇÃO ELECTRÓNICA (forma como os electrões se dispõem num átomo) dos elementos ajuda a explicar a periodicidade das suas propriedades físicas e químicas. As linhas horizontais são dispostas de modo que os elementos com propriedades semelhantes fiquem nas mesmas colunas (grupos ou famílias). O grupo é considerado o mais importante método de classificar os elementos. Em alguns grupos, os elementos têm PROPRIEDADES muito semelhantes e exibem uma tendência clara nas propriedades ao longo do grupo. A estes grupos foram dados nomes triviais, por exemplo, os metais alcalinos, metais alcalinos terrosos, halogénios, gases nobres, etc...
Alguns outros grupos na tabela periódica mostram menor grau de semelhanças/tendências verticais e são referidos simplesmente pelo seu número de grupo. Embora os grupos sejam a forma mais comum de classificação de elementos, existem zonas da tabela periódica onde as tendências horizontais e semelhanças nas propriedades são mais significativas do que as tendências verticais.

A importância e a utilidade da Tabela periódica baseiam-se no facto de que podemos usar o nosso conhecimento das propriedades gerais e das tendências, dentro de grupo ou um período, para prever com algum rigor as propriedades de outro elemento, apesar de este não nos ser eventualmente tão familiar. A Tabela Periódica é atualmente omnipresente fornecendo um enquadramento útil para classificar, sistematizar e comparar as muitas formas diferentes de comportamento químico.

Conceito Histórico

COLOCANDO OS ELEMENTOS QUÍMICOS NA ORDEM...

À medida que se iam descobrindo novos ELEMENTOS QUÍMICOS os cientistas foram-se apercebendo da existência de algumas regularidades no comportamento dos elementos até então descobertos e começaram a desenvolver esquemas para a sua CLASSIFICAÇÃO e ORDENAÇÃO.

Em 1803 John Dalton, um químico e físico inglês, listou os elementos conhecidos por ordem crescente de massa atómica. Em 1829, Johann W. Döbereiner, professor de Química alemão, teve a ideia de agrupar os elementos em três, ou tríades. As tríades estavam separadas também pelas massas atómicas, mas com propriedades químicas muito semelhantes. Em 1862 Chancourtois, geólogo francês, propõe uma disposição em espiral dos elementos na superfície de um cilindro de forma que os que tinham propriedades semelhantes se situavam na mesma linha vertical. Em 1863, John Newlands, químico industrial inglês e professor de Química, ao ordenar os elementos por ordem crescente de massa atómica, constatou que um dado elemento apresentava propriedades semelhantes ao oitavo elemento a contar a partir dele. A esta relação Newlands chamou a "Lei das Oitavas", que dizia ser uma espécie de repetição por analogia com as oitavas da escala musical. Em 1869-1870, Lothar Meyer, químico alemão, e Dimitri Ivanovitch Mendeleev, químico russo, propuseram independentemente uma disposição dos elementos em tabela, baseada na repetição regular das suas propriedades. Mendeleev foi, no entanto, o primeiro a publicar o seu trabalho, que foi amplamente aceite pela comunidade científica, pelo que é considerado o PAI DA TABELA PERIÓDICA atual. Nesta tabela, Mendeleev organizou os elementos por ordem crescente de massa atómica em linhas e colunas, iniciando uma nova linha ou coluna quando as propriedades dos elementos se começavam a repetir. Uma das razões para o sucesso da tabela foi o de deixar lacunas quando parecia que o elemento correspondente ainda não tinha sido descoberto. Apenas no séc. XX foram encontradas explicações para as razões das propriedades dos elementos variarem periodicamente. A tabela foi ampliada ao longo do tempo, à medida que novos elementos foram sendo descobertos, até à configuração atual.

"Substâncias" por Quorum Ballet (pt)
Direção Artística e Coreografia: Daniel Cardoso
Coreografia: Daniel Cardoso
Cenografia: Hugo F. Matos e Daniel Cardoso
Bailarinos: Andrea Carrucciu, Elson Ferreira, Filipe Narciso, Inês Godinho, Inês Pedruco, Mathilde Gilhet e Theresa da Silva C.
Desenho de Luz: Paulo Correia e Daniel Cardoso
Direção Técnica: Paulo Correia
Figurinos: Hugo F. Matos
Produção: Raquel Vieira de Almeida 
Marketing e comunicação: Maria Dolores do Espírito Santo
Administração Financeira: Cristina Bernardino
Ideia da associação da Química à Dança: Ana Paula Paiva*
* Professora Auxiliar do Departamento de Química e Bioquímica, Investigadora  do Centro de Química e Bioquímica, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Sinopse:
O Quorum Ballet apresenta "Substâncias" no ano em que se comemora o Centenário da Universidade de Lisboa, da sua Faculdade de Ciências e, simultaneamente, o Ano Internacional da Química. Através da linguagem da dança apresentamos uma nova criação inspirada na Ciência Química, mais concretamente na estrutura e propriedades de elementos e substâncias.
As substâncias químicas serão representadas pelos bailarinos, que interagem e reagem entre si dentro de uma perspectiva humana. Através da expressão corporal, pretende-se promover o encontro de duas áreas tipicamente distintas: A Ciência e a Arte.

 

"a Química e a Saúde" por CCVEstremoz e ECTUÉ

POTENCIANDO A NOSSA QUALIDADE DE VIDA

A Saúde é um bem precioso para o Homem. A Sociedade, tal como cada um de nós, investe grandes recursos para garantir a SAÚDE e BEM-ESTAR, seja na sua prevenção, correção ou manutenção. A Química sempre desempenhou um papel central nesse esforço, desde o tempo das poções mágicas e das mezinhas, dos curandeiros e sacerdotes das tribos, até hoje quando o conhecimento acompanha e dirige a ação do Homem.

A QUÍMICA tem tido uma participação essencial na melhoria da SAÚDE HUMANA ao longo dos tempos, mesmo quando a sua presença não é percetível. Ela participa nas diversas fases da Saúde, desde a prevenção (desde a simples desinfeção e limpeza), ao diagnóstico, à manutenção e ao tratamento das diversas patologias, com o uso de fármacos.

ESPERANÇA

Hoje a Química está presente na área da Saúde, em cada COMPRIMIDO tomado, em cada colher de XAROPE engolida, em cada INJEÇÃO administrada. Está presente na prevenção, na identificação e no tratamento das mais diversas patologias. A Química (juntamente com diversas ciências) continua a ser a esperança e o caminho para os diversos desafios que as atuais ou as novas patologias apresentam. A obtenção de novos medicamentos ou de novos meios de diagnóstico passou da simples "tentativa e erro" para uma ciência que, com a participação da Química, os desenha, os desenvolve e os produz. Hoje, a Química continua a dar um contributo impagável para a Saúde e a qualidade de vida do Homem; mesmo que seja numa simples ASPIRINA, preparada pela primeira vez há mais de 100 anos.

DA MAGIA... À QUÍMICA...

MEDICAMENTOS... os seus precursores eram mágicos: poções valorizadas por crenças e superstições, obtidas por tentativa e erro, em rituais de magia ou religiosos.
Egípcios, Gregos, Romanos e civilizações orientais, e mais tarde os conquistadores árabes, foram substituindo o SOBRENATURAL pelo RACIONAL e a terapêutica foi evoluindo lentamente, espalhada com as conquistas e a escrita das doenças e das receitas. Depois, cruzaram os mares, transportados pelos nossos navegadores e pelos exploradores. Dos tempos da alquimia ficou o espírito da descoberta, a vontade da invenção, sem reservas nem constrangimentos. Mas a medicina e a terapêutica mantiveram o carácter empírico até finais do século dezoito.

É com o advento da Química que nasce o conhecimento dos medicamentos usados e com ela cresce um conjunto enorme de fármacos, disponíveis na terapêutica. Desde os meados do século XIX que os fármacos se foram movendo da periferia para o centro dos cuidados de saúde, assumindo um protagonismo cada vez maior.
Durante o século XX, com a explosão de novos PRINCÍPIOS ATIVOS que a Química sintetizou ou extraiu, assistiu-se a um grande incremento de soluções terapêuticas para as diversas patologias. Surgiram os antibióticos, os fármacos que atuam no sistema nervoso central (antipsicóticos, ansiolíticos, antidepressivos), nos sistemas cardiovascular e digestivo, entre outros, até aos mais recentes antivíricos, antineoplásicos e imunomoduladores.

O arsenal terapêutico entretanto desenvolvido, cada vez maior, mais completo e mais seguro, juntamente com os cuidados médicos e a melhoria das condições sanitárias, permitiram um aumento da QUALIDADE DE VIDA e da esperança de vida das populações.

"Substâncias" por Quorum Ballet (pt)
Direção Artística e Coreografia: Daniel Cardoso
Coreografia: Daniel Cardoso
Cenografia: Hugo F. Matos e Daniel Cardoso
Bailarinos: Andrea Carrucciu, Elson Ferreira, Filipe Narciso, Inês Godinho, Inês Pedruco, Mathilde Gilhet e Theresa da Silva C.
Desenho de Luz: Paulo Correia e Daniel Cardoso
Direção Técnica: Paulo Correia
Figurinos: Hugo F. Matos
Produção: Raquel Vieira de Almeida 
Marketing e comunicação: Maria Dolores do Espírito Santo
Administração Financeira: Cristina Bernardino
Ideia da associação da Química à Dança: Ana Paula Paiva*
* Professora Auxiliar do Departamento de Química e Bioquímica, Investigadora  do Centro de Química e Bioquímica, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa

Sinopse:
O Quorum Ballet apresenta "Substâncias" no ano em que se comemora o Centenário da Universidade de Lisboa, da sua Faculdade de Ciências e, simultaneamente, o Ano Internacional da Química. Através da linguagem da dança apresentamos uma nova criação inspirada na Ciência Química, mais concretamente na estrutura e propriedades de elementos e substâncias.
As substâncias químicas serão representadas pelos bailarinos, que interagem e reagem entre si dentro de uma perspectiva humana. Através da expressão corporal, pretende-se promover o encontro de duas áreas tipicamente distintas: A Ciência e a Arte.

 

"a Química e a Alimentação" por CCVEstremoz e ECTUÉ

"O universo nada é sem vida e tudo o que vive se alimenta"
Savarin em 1825

Conceito Científico

UMA MISTURA DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS ESSENCIAIS

Os átomos são as unidades básicas da matéria e da vida. Apresentam características diferentes e podem ser ligados por forças, designadas por ligações químicas, originando moléculas.
As moléculas orgânicas são a base da vida formando as proteínas, os hidratos de carbono, os lípidos ou gorduras, as vitaminas enquanto as moléculas inorgânicas são, por sua vez, a base dos minerais. Este conjunto designa-se por NUTRIENTES...

A função destes nutrientes é diversa. As PROTEÍNAS (carne, peixe e ovos) e alguns minerais (vegetais, fruta, peixe, laticínios) têm, sobretudo, uma função plástica ou estrutural pois o organismo utiliza-os, essencialmente, para fabricar e regenerar os seus tecidos. Os HIDRATOS DE CARBONO (arroz, massa, pão, batatas, grãos) e os LÍPIDOS (óleos, frutos secos, manteiga) têm uma função energética uma vez que são utilizados para obter a energia necessária para o metabolismo, ou seja, para as múltiplas reações químicas que sustentam a vida, para manter o calor corporal, para os movimentos dos músculos nas atividades quotidianas...
Os MINERAIS e as VITAMINAS (fruta e vegetais) têm uma função reguladora pois modulam as ditas reações químicas e a atividade dos diferentes tecidos orgânicos. A ÁGUA também é considerada um nutriente porque faz parte de todos os tecidos e constitui o meio através do qual são efetuados todos os processos metabólicos.

Por sua vez cada alimento é formado por vários nutrientes em quantidades variáveis. Assim facilmente se percebe que é necessário ingerir vários alimentos de modo a recebermos os nutrientes necessários para uma alimentação equilibrada.
Mas ainda há mais Química nos alimentos.
Por exemplo os ADITIVOS ALIMENTARES aumentam a qualidade, disponibilidade e segurança dos alimentos, a preços acessíveis. Têm como função evitar que os alimentos se estraguem aumentar o seu valor nutritivo, preservar as suas propriedades físicas e tornar os alimentos mais atrativos (cor e sabor). Certas pessoas têm o hábito de verificar se os produtos comerciais têm muitos ou poucos EEE, encarando estes EEE como sinais de perigosidade. A letra E refere-se a Europa e os números que lhe estão associados indicam o produto em particular. Os aditivos utilizados legalmente são seguros e objeto de controlo a nível da UE. Todos nós respiramos uma mistura de E948 e de E941 e expiramos E290. O E300 existe nos citrinos (ácido cítrico), o E307 no azeite (vitamina E) e o E300 em muitos frutos (vitamina C) São estes alguns dos exemplos mais vulgares destes "terríveis" EEE.

Conceito Histórico

A QUÍMICA DOS ALIMENTOS

As origens da Química dos Alimentos não são claras e a sua história não está devidamente estudada e registada, pois até ao século XVIII está fortemente ligada à história da Química Agrícola, ainda que a sua origem remonte à antiguidade tal como a história da alimentação. Desde o Neolítico que o homem sabe que pode utilizar o SAL para conservar a carne e modificar os sabores dos alimentos. Nas culturas Sumérias e Babilónica, juntavam-se aos produtos à base de carne, nitratos, boratos e sal. Catón, 200 a.C., determinou normas para a cura e salga de presuntos. Em 1453, o império turco-otomano, tomou Constantinopla e colocou sob seu domínio todo o comércio dos principais CONDIMENTOS utilizados na alimentação europeia. No velho continente as ESPECIARIAS eram imprescindíveis também como temperos e conservantes de alimentos. Durante o período de 1780-1850 um número considerável de cientistas famosos tais como Lavoisier, Gay-Lussac, Berzelius, Liebig, efetuaram importantes estudos que, apesar de não estarem diretamente relacionados com a alimentação, foram determinantes para a Química e consequentemente para o conhecimento dos alimentos. Destacam-se os trabalhos de Scheele relativos à da LACTOSE, isolamento do ácido cítrico e málico, respetivamente, do sumo de limão e da maçã, (1780-85), de Gay-Lussac e Thernad que implementaram o 1º método de análise elementar em vegetais (1811), de Saussure, que formalizou e clarificou os princípios da QUÍMICA AGRÍCOLA e dos alimentos (1840), de Sir Humphry Davy que isolou uma série de elementos (1811) e publicou o primeiro livro que relacionava a Química com a agricultura (1813), de Atwater e Woods que publicaram (1896) uma extensa lista sobre a composição dos alimentos a qual serviu de referência, por mais de 4 décadas, em todo o mundo tendo sido a base para a determinação das necessidades nutricionais durante a I Grande Guerra, e de muitos outros.

É já no século XX que se começam a identificar e caracterizar SUBSTÂNCIAS DIETÉTICAS e que se descobre a importância dos minerais na alimentação. Na segunda metade do século XX foram introduzidos progressivamente novos ADITIVOS ALIMENTARES e durante as décadas de 70-80 ocorreu um grande avanço na área da análise química dos alimentos como consequência da implementação e desenvolvimento de métodos analíticos.
Atualmente a Química continua a desempenhar um papel crucial nesta área em várias vertentes, nomeadamente na produção, análise, conservação, acondicionamento, qualidade e segurança dos alimentos.

"La Belle Abondance" por Jo Bithume (fr)
Produção: Jo Bithume
Autoria: Philippe et Jeannie Lenglare
Interpretação: Rachel Fouqueray / Christophe Hamon / Jeannie Lenglare / Philippe Lenglare / Anne-Sophie Metzger / Steve Moreau
Difusão: Aurélie Guilcher

Sinopse:
Ao redor de um fogão a lenha surpreendentemente instalado no centro da rua, uma família de cozinheiros criam uma fácil receita, partilhando generosamente com o público (sopa de legumes, chocolate, frutas desmoronar, torradas ou bolo, etc).
Liderado por Alice Label, a mãe, uma viva, dinâmica, alegre, muitas vezes possessiva mulher, e os seus filhos, todos fazem o seu melhor mas são por vezes ultrapassados pelas suas incompetências e falta de jeito.
Numa atmosfera gypsy, a preparação da refeição e um pretexto para uma situação poética e lúdica que privilegia a interação com o público. La Bellle Abondance já deliciou os olhos, ouvidos e paladar do público presente nas mais de sessenta vezes que foi apresentada.

 

"a Química e a Lavoisier" por CCVEstremoz e ECTUÉ

NA NATUREZA NADA SE CRIA, NADA SE PERDE, TUDO SE TRANSFORMA.

Antoine Laurent LAVOISIER, considerado o fundador da Química moderna, nasceu em Paris a 26 de agosto de 1743 e morreu a 8 de maio de 1794.
Casou-se com Anne-Marie Paulze Lavoisier de apenas 13 anos. Era ela que traduzia os textos em inglês para o marido poder estudá-los, tendo ilustrado também muitos dos seus livros.
Lavoisier provou que a combustão necessita apenas de um dos constituintes do ar, que designou por OXIGÉNIO, destruindo assim, no final do século XVIII, a Teoria do Flogisto(*) proposta por Georg Ernst Stahl na segunda metade do século XVII.
Na verdade não foi Lavoisier que descobriu o oxigénio. Este gás tinha já sido descoberto, isoladamente, por dois químicos: Carl Wilhelm Scheele em 1772 e Joseph Priestley em 1774. Contudo, foi Lavoisier que, ao retomar e reformular as experiências de Priestley, conseguiu compreender melhor as características desse novo gás e o papel importante que desempenhava nas reações de combustão.
Continuou os seus estudos, realizando combustões de diversos compostos orgânicos no seio do oxigénio, tendo determinado as suas composições através de pesagens do dióxido de carbono e da água produzidos, naquelas que se tornaram as primeiras experiências em ANÁLISE QUANTITATIVA orgânica.
No Traité Élémentaire de Chimie, publicado em 1789, Lavoisier apresentou uma listagem de todos os elementos químicos conhecidos na altura e lançou as bases da Química enquanto CIÊNCIA EXPERIMENTAL. Esta obra tornou-se um clássico, tendo sido traduzida para vários idiomas.
Deve-se também a Lavoisier a descoberta de que a ÁGUA é uma substância composta, formada por hidrogénio e oxigénio.

(*) Flogisto era um «elemento de fogo» imaginário libertado durante a combustão.

A MATÉRIA TRANSFORMA-SE, MAS CONSERVA-SE.

Uma das principais características do trabalho de Lavoisier era a frequente utilização da BALANÇA. Experimentalista convicto, Lavoisier acreditava na verdade testada e obtida em laboratório e não em suposições ou hipóteses. A forma metódica como planeava e realizava as suas experiências permitiu-lhe descobrir a importância fundamental da MASSA da matéria em estudos químicos e concluir que numa reações química a soma das massas dos reagentes é igual à soma das massas dos produtos. Lavoisier estabeleceu assim, em 1785, a LEI DE CONSERVAÇÃO DA MASSA, também conhecida por Lei de Lavoisier e imortalizada na frase:

"Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma."

No laboratório podem realizar-se inúmeras experiências para mostrar que numa reações química que ocorra em SISTEMA FECHADO (um sistema onde não seja permitida a troca de matéria com o exterior), a soma das massas dos reagentes que se misturam é igual à soma das massas dos produtos obtidos. Numa reações genérica:

A + B ⇒ C + D

Massa (A) + Massa (B) = Massa (C) + Massa (D)

A conservação da massa deve-se à não alteração da natureza e do número de ÁTOMOS que constituem as substâncias que participam na reações. Esses átomos, isolados ou ligados entre si formando moléculas, podem ligar-se de outra forma mas não podem ser destruídos, conservando-se dessa forma a quantidade de matéria envolvida numa dada reações.

Se a reações ocorrer num recipiente aberto e alguma das espécies envolvidas for gasosa, a massa total do sistema irá variar.

"Passagem" por PIA - Projectos De Intervenção Artística (pt)
Produção: PIA - Projectos de Intervenção Artística, CRL
Autoria, Direção Artística e Conceção Plástica: Pedro Leal
Direção de Produção e Audiovisuais: Helena Oliveira
Figurinos: Maria João Domingues, Olinda Cordas, Filomena Godinho
Instalação e Caracterização Especial (Máscaras): Pedro Leal
Criação e Interpretação: Helena Oliveira / Mafalda Cabral / Ricardo Mondim / Sylvain Peker
Agradecimentos: Joaquim Batista Dias, Miguel Cabral, Ricardo Brás, Associação de Reformados e Pensionistas de Pinhal Novo, Vidreira Pinhal Novo, Vidreira Moderna da Moita

Sinopse:
Uma Performance que conta a história de "Quatro velhos viajantes que caminham por entre um universo de objetos suspensos, onde através das memórias do passado, que lhes embrulharam a vida, encontram o início de uma nova jornada", contemplada por uma Instalação sob forma de "Interferências poéticas, que exploram no lugar comum o que de nele melhor existe, a sua multiplicidade de sensações e sentidos, tornando-a única pelo meio que a envolve, emergindo-a do esquecimento e da rotina, transformando-a num efémero lugar de contemplação".
A Performance/Instalação "Passagem" surge com o intuito de valorizar a intervenção artística no espaço público, transformando-o num verdadeiro palco privilegiado à Poesia Visual. Matizada pelo branco e vermelho, toda a Instalação é criada com reutilização de objetos, que aqui ganham uma nova forma e vida, mantendo guardadas no entanto, as suas histórias.

 

"a Química e a Cor" por CCVEstremoz e ECTUÉ

Conceito Histórico

UTILIZANDO A COR...

A enorme diversidade de cores e tonalidades da Natureza desde sempre fascinou o Homem. Efetivamente, a datação de PINTURAS da gruta de Chauvet-Pont d'Arc apontam a sua execução para a fase inicial do Paleolítico Superior cerca de 30 mil anos a.C. Mas a pintura não foi o único modo que o Homem encontrou de reproduzir a Natureza. A utilização de corantes naturais para colorir, nomeadamente TÊXTEIS, é possivelmente tão antiga quanto o uso de pigmentos nas pinturas rupestres, surgindo os primeiros têxteis corados nos achados arqueológicos de Çatal Hüyük, na Anatólia, com cerca de 6700 a.C.

A cor pode ser devida à utilização de pigmentos ou corantes. Os PIGMENTOS são materiais inorgânicos que se apresentam sob a forma de pequenas partículas ligadas entre si pelo aglutinante (óleo, ovo ou mesmo saliva ou gordura animal) e que são os principais constituintes das tintas usadas em pintura. Quanto aos CORANTES, são substâncias coradas de natureza orgânica, solúveis em água e/ou álcool, e fundamentalmente usados na tinturaria e na alimentação, entre outras.
Os pigmentos, tal como os corantes, podem ter origem NATURAL ou ARTIFICIAL. Contrariamente ao que aconteceu com os corantes, os pigmentos naturais e artificiais foram usados em simultâneo desde sempre, facto atestado pelo uso em grande extensão na gruta de Chauvet-Pont d'Arc de um pigmento preto constituído essencialmente por carbono preparado por calcinação de madeira a par de ocres de origem natural. Na Antiguidade foram também utilizados pigmentos sintéticos obtidos por processos mais complexos, como o azul egípcio, resultante da fusão de cobre, sílica e calcário e que constituiu o principal pigmento do Antigo Egito. No decurso dos tempos, as paletes dos artistas foram sendo enriquecidas com novos pigmentos, principalmente a partir do último quartel do século XVIII com a revolução saída da química de Lavoisier e mais tarde, já nos séculos XIX e XX com a química do crómio, do cobalto e do zinco.
A produção de CORANTES SINTÉTICOS a partir de meados do séc. XIX, marca o início de uma nova era na tinturaria. Pela sua estabilidade à ação da luz, os corantes sintéticos dominam o campo da cor no que se refere a têxteis, cosméticos e alimentos. Porém, por questões de saúde pública e ambientais, o declínio dos corantes naturais parece ter sido travado e uma nova era da sua utilização está a despontar.

Conceito Científico

A RADIAÇÃO VISÍVEL...

A PERCEÇÃO DA COR dá-se em três estádios diferentes, cada um deles envolvendo processos complexos:
- EXCITAÇÃO de diferentes tipos de células da retina dos nossos olhos pela luz visível com valores de comprimento de onda distintos;
- TRANSMISSÃO do impulso nervoso ao cérebro através do nervo ótico;
- INTERPRETAÇÃO do sinal que chega ao córtex cerebral.
O cérebro determina a cor analisando a sensibilização de cada tipo de célula da retina.
Do ponto de vista físico-químico, a cor é um fenómeno que resulta da interação da RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA na zona do visível com a matéria. O homem é capaz de ver nesse intervalo de valores de comprimento de onda a que correspondem diferentes cores, entre o violeta e o vermelho, num contínuo como o arco-íris, e cuja mistura constitui a luz branca. A cor de um objeto resulta assim, de um modo simplificado, da absorção seletiva de luz a alguns valores de comprimento de onda pelo objeto, refletindo os restantes.
Por exemplo, a cor verde das folhas das plantas deve-se à absorção de radiação pelas moléculas de clorofila nas regiões do vermelho e do azul do espetro do visível, sendo a luz verde refletida. Um material que absorve todos os comprimentos de onda da luz visível é preto enquanto outro que não absorve nenhum é branco.

Tanto no caso de pigmentos como no de corantes, a absorção seletiva de radiação eletromagnética na zona do visível traduz-se na ABSORÇÃO DE ENERGIA, possibilitando transições eletrónicas entre as orbitais dos átomos dos materiais. No caso dos pigmentos inorgânicos, os elementos dos metais de transição desempenham um papel muito importante na produção de cor, enquanto nas moléculas orgânicas dos corantes este fenómeno deve-se fundamentalmente à existência de ligações duplas alternadas.
Os SUBSTRATOS nos quais os corantes naturais foram geralmente usados - as fibras têxteis - são menos estáveis à ação da luz, lavagens e microrganismos do que as pinturas rupestres e, daí, que tenham chegado até aos nossos dias poucos testemunhos desses tempos. Também as próprias moléculas corantes, em geral, apresentam menor estabilidade à luz, particularmente à radiação ultra-violeta, do que os pigmentos. A quebra da molécula corante por exposição à luz solar traduz-se num desvanecimento da cor do têxtil tão nossa conhecida.

"Tabula Rasa" por Art Color Ballet (pl)
Produção: Art Color Ballet
Coreografia: Agnieszka Glinska, Szymon Osinski
Cenografia e Bodypainting: Agnieszka Glinska

Sinopse:
No inicio é como uma página em branco onde o tempo se escreve nas suas próprias palavras… e quando a vida ganha a sua forma em cada carta, nós começamos a ver, a descrever, a ganharmos significado… No fim é tempo de abrir uma nova página em branco e escrever sobre ela…

 

"a Química e a Energia" por CCVEstremoz e ECTUÉ

MATÉRIA EM TRANSFORMAÇÃO.

Quando o cidadão comum é desafiado a pensar sobre as possíveis relações que existem entre Química e Energia, responde quase invariavelmente de um modo muito contido, usando um número de exemplos muito limitado e uma explicação pouco esclarecida. Entre os exemplos, que valorizam o papel da Química no domínio da ENERGIA, sobressaem a transformação do PETRÓLEO nos combustíveis vulgares (gasolina e gasóleo, entre outros) e as PILHAS/BATERIAS elétricas. A energia NUCLEAR também é citada como exemplo; mas agora com conotações mais negativas, principalmente no que diz respeito às substâncias químicas "indesejáveis" que estão envolvidas.

De facto, seja pela frequência com que os exemplos anteriores nos envolvem no nosso dia a dia, seja pela perspetiva predominantemente utilitária com que são encarados, a maioria de nós tende a fechar-se sobre estas ideias e a menosprezar a importância que a Química teve na génese destes "produtos/tecnologias" de uso diário. O que seria o nosso Mundo energético, sem os conhecimentos científico-tecnológicos desenvolvidos pela Química, necessários para transformar o petróleo nos combustíveis que utilizamos no dia a dia? Por outro lado, face às necessidades constantes e crescentes de Energia, o que é que a Química pode fazer pelo nosso Mundo, para minimizar os PROBLEMAS AMBIENTAIS (poluição e alterações climáticas) que são criados com a utilização desenfreada dos derivados do petróleo (e de outros combustíveis fósseis, como o carvão e o gás natural) e através do uso questionável da energia nuclear? E mais, como é que o nosso Mundo pode satisfazer as suas necessidades energéticas sem combustíveis fósseis ou físseis, com a ajuda da Química?

Estas e outras questões acerca da Energia constituem alguns dos principais DESAFIOS da Humanidade, que a Química pode resolver de modo exequível, sustentável, e com segurança, integrando e articulando as suas áreas de especialização, com outras áreas científicas.

ENERGIA... NOVOS DESAFIOS!

A urgente resolução dos desafios energéticos torna prioritárias diversas áreas do saber nas quais a QUÍMICA desempenha um papel FUNDAMENTAL: recursos energéticos, conversão, armazenamento, transporte, eficiência / poupança de energia e gestão de resíduos.

Apenas alguns exemplos mostram a importância que a Química terá na procura de um futuro sustentável:
- Desenvolvimento de NOVOS MATERIAIS a utilizar em painéis de energia fotovoltaica, em turbinas eólicas, em elétrodos e eletrólitos de pilhas, baterias, células de combustível e supercondensadores ou na iluminação de baixo consumo.
- Desenvolvimento do conhecimento da QUÍMICA DE ALTA TEMPERATURA tendo em vista melhorar a eficiência energética dos processos de combustão, limitar a produção de poluentes e aperfeiçoar tecnologias capazes de operar com diferentes combustíveis e coincineração.
- Desenvolvimento de materiais e de técnicas de separação / recuperação de SUBSTÂNCIAS RADIOQUÍMICAS.
- Investigação dos efeitos da RADIAÇÃO: na fadiga, stress e corrosão de materiais usados em centrais nucleares, ou nos novos materiais (como os polímeros) no sentido de encontrar soluções seguras para minimizar o efeito da radiação.
- Compreensão das propriedades microestruturais e do envelhecimento a longo prazo de cimentos e betões utilizados no ARMAZENAMENTO DE RESÍDUOS de nível intermédio de perigosidade.
- Contribuições da Hidro-geoquímica e Rádio-biogeoquímica, no sentido de melhorar a compreensão dos processos de ARMAZENAMENTO DE MATERIAL NUCLEAR.
- Desenvolvimento de processos de captura e armazenamento de DIÓXIDO DE CARBONO, incluindo o seu armazenamento no sub-solo, por exemplo em jazidas de petróleo e gás natural ou em aquíferos salinos.
- Desenvolvimento da FOTOSSÍNTESE ARTIFICIAL e de fertilizantes adequados para reflorestação massiva (incluindo de plantas geneticamente modificadas), para maximizar a captura do dióxido de carbono da atmosfera.
- Produção e utilização de BIOCOMBUSTÍVEIS (como o bioetanol e o biodisel) para a Indústria e o Transporte, sem comprometer a produção alimentar e o ambiente.
- Estudo eletroquímico de MATERIAIS BIOCOMPATÍVEIS que possuam a capacidade de se comportar como músculos artificiais num ser vivo ou num robô.
- Estudo das interações físicas e químicas complexas entre o petróleo bruto, a injeção de fluido substituinte e a matriz rochosa, no sentido de aumentar a eficiência dos processos de RECUPERAÇÃO DE PETRÓLEO.

Kumpania Algazarra - Banda Móvel

Músicos:
Luis Trinta - Voz, Saxofone Alto e Guitarra
Ricardo Pinto – Trompete
Francisco Amorim – Trombone e Guitarra
Paul H. – Trompete
Luis Bastos – Saxofone Tenor e Clarinete
Helder Silva – Percussões
Hugo Fontainhas – Bateria
Gil Gonçalves – Tuba
Pedro Pereira – Baixo
Rafael Freire – Road Manager

Sinopse:
A música saiu à rua num dia assim, quase igual aos outros todos, no ano de 2004, em Sintra. Em jeito de brigada anti-rotina, enfeitiçados pela musa da festividade permanente, num diálogo empolgado entre música e animação, estava dado o mote para a dança e boa disposição. No baú das influências vamos encontrar as mais diversas sonoridades musicais, o resultado é um concentrado energético infalível e contagiante, obtido através de um processo de fusão original.

 

BARDOADA - Grupo do Sarrafo
"Arruada" por BARDOADA - Grupo do Sarrafo (pt)
O Grupo do Sarrafo é um grupo de percussionistas de Pinhal Novo, que utiliza, na construção do seu imaginário rítmico popular, instrumentos como Bombos, Timbalões e Caixas. A partir disto, preenche as suas atuações com muito boa disposição e vários momentos de interação com o público.
O Grupo tem vindo a desenvolver a sua atividade sobretudo através da participação em desfiles, corsos e espetáculos, realizando uma média de 40 atuações por ano - contando atualmente com cerca de 22 elementos, todos executantes de percussão.
Os Bardoada nasceram em 1997, após uma ação de formação promovida pela Câmara Municipal de Palmela, tendo logo participado no FIG desse ano (o Festival Internacional de Gigantones de Pinhal Novo) uma festa que envolve vários grupos nacionais e estrangeiros de música e teatro de rua.
Entretanto, 2001 é o ano em que o grupo consolida definitivamente a sua importância no contexto do Pinhal Novo - onde a Câmara Municipal de Palmela convida os Bardoada como parceiros na organização do FIG 2001, um reconhecimento que, de resto, vem alinhado com todo o apoio que a Autarquia vem dando ao grupo, quer na compra de instrumentos e dos uniformes, quer no transporte dos músicos.