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?Química e a Investigação Criminal? por CCVEstremoz e ECTUÉ
AS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS... "TESTEMUNHAS OCULARES"!
As investigações criminais têm um aliado poderoso na descoberta dos criminosos e na resolução dos crimes, a Química. Na cena do crime, um perito recolhe amostras de sangue, outro pedaços de tinta e um pó branco suspeito. Todas as provas são enviadas para o laboratório forense onde trabalham um conjunto amplo de técnicos, com destaque para o QUÍMICO FORENSE. São eles que analisam todas as provas recolhidas e fornecem os resultados que permitem resolver os mistérios policiais. Para além de agentes que correm atrás de criminosos, que interrogam suspeitos e questionam testemunhas, de investigadores que recolhem as provas existe uma parte fundamental em qualquer investigação, e muitas vezes escondida, os TÉCNICOS DOS LABORATÓRIOS forenses. Estes técnicos são mostrados em populares séries televisivas tais como CSI, Investigação Criminal ou Ossos. A Química consegue alguns feitos extraordinários: - Saber se um carro foi ROUBADO pela visualização de número de chassis adulterado através de reacções oxidação-redução; - Identificar DROGAS, como cocaína ou heroína, pelo uso de um kit que usa reacções químicas que produzem cor na presença de cada tipo de droga; - Identificar vestígios de SANGUE, mesmo em superfícies que tenham sido lavadas, com luminol que produz luminescência na presença de quantidades vestigiais de sangue; - Saber se uma pessoa manipulou EXPLOSIVOS ou disparou uma arma; - Tornar visíveis as IMPRESSÕES DIGITAIS deixadas nos locais de crime. IMPRESSÕES DIGITAIS... A QUÍMICA NA PISTA DO CRIME Quando TOCAMOS num objecto com as mãos deixamos resíduos, muitas vezes invisíveis, de suor, gordura e aminoácidos. Estes resíduos são deixados pelas nossas impressões digitais que, por não serem visíveis, são chamadas de latentes. O papel da Química é tornar visível o que a olho nu é invisível. Alguns dos MÉTODOS mais usados são: As impressões digitais depois de reveladas são recolhidas, fotografadas e processadas para tentar descobrir quem cometeu o crime. A natureza não duplica, cada uma de nós, mesmo os gémeos verdadeiros, temos impressões digitais ÚNICAS que nos identificam. É por este facto, que as impressões digitais são tão importantes na resolução dos crimes. As impressões digitais podem ser divididas em três formações básicas, que são os laços ou alças (loops), os arcos (arches) e os remoinhos ou espiral (whorls) CSI Clowns Investigators por Desperate Men (uk)
Dois CSI Clowns, deparam-se como uma série de crimes, e usando os métodos de técnica química forense e uma boa dose de comédia à mistura, eles irão levar a cabo a investigação que identificará e apreenderá os culpados e levá-los à justiça!
website: www.desperatemen.com
?Tabela Periódica? por CCVEstremoz e ECTUÉ
Conceito Científico A ORDEM DE TODOS OS ÁTOMOS CONHECIDOS A constatação da existência de regularidades periódicas nas propriedades físicas e químicas dos ELEMENTOS QUÍMICOS, aliada à necessidade de sistematizar toda a informação disponível, levou ao desenvolvimento da chamada tabela periódica dos elementos. A tabela actual contém 118 elementos, dispostos em linhas horizontais (períodos) e verticais (grupos), por ordem crescente de NÚMERO ATÓMICO (nº de protões existentes no núcleo de um átomo). Cada elemento químico é aqui apresentado, nomeadamente, com o seu símbolo e número atómico. A chamada CONFIGURAÇÃO ELECTRÓNICA (forma como os electrões se dispõem num átomo) dos elementos ajuda a explicar a periodicidade das suas propriedades físicas e químicas. As linhas horizontais são dispostas de modo que os elementos com propriedades semelhantes fiquem nas mesmas colunas (grupos ou famílias). O grupo é considerado o mais importante método de classificar os elementos. Em alguns grupos, os elementos têm PROPRIEDADES muito semelhantes e exibem uma tendência clara nas propriedades ao longo do grupo. A estes grupos foram dados nomes triviais, por exemplo, os metais alcalinos, metais alcalinos terrosos, halogénios, gases nobres, etc... A importância e a utilidade da Tabela periódica baseiam-se no facto de que podemos usar o nosso conhecimento das propriedades gerais e das tendências, dentro de grupo ou um período, para prever com algum rigor as propriedades de outro elemento, apesar de este não nos ser eventualmente tão familiar. A Tabela Periódica é actualmente omnipresente fornecendo um enquadramento útil para classificar, sistematizar e comparar as muitas formas diferentes de comportamento químico. Conceito Histórico COLOCANDO OS ELEMENTOS QUÍMICOS NA ORDEM... À medida que se iam descobrindo novos ELEMENTOS QUÍMICOS os cientistas foram-se apercebendo da existência de algumas regularidades no comportamento dos elementos até então descobertos e começaram a desenvolver esquemas para a sua CLASSIFICAÇÃO e ORDENAÇÃO. Em 1803 John Dalton, um químico e físico inglês, listou os elementos conhecidos por ordem crescente de massa atómica. Em 1829, Johann W. Döbereiner, professor de Química alemão, teve a ideia de agrupar os elementos em três, ou tríades. As tríades estavam separadas também pelas massas atómicas, mas com propriedades químicas muito semelhantes. Em 1862 Chancourtois, geólogo francês, propõe uma disposição em espiral dos elementos na superfície de um cilindro de forma que os que tinham propriedades semelhantes se situavam na mesma linha vertical. Em 1863, John Newlands, químico industrial inglês e professor de Química, ao ordenar os elementos por ordem crescente de massa atómica, constatou que um dado elemento apresentava propriedades semelhantes ao oitavo elemento a contar a partir dele. A esta relação Newlands chamou a "Lei das Oitavas", que dizia ser uma espécie de repetição por analogia com as oitavas da escala musical. Em 1869-1870, Lothar Meyer, químico alemão, e Dimitri Ivanovitch Mendeleev, químico russo, propuseram independentemente uma disposição dos elementos em tabela, baseada na repetição regular das suas propriedades. Mendeleev foi, no entanto, o primeiro a publicar o seu trabalho, que foi amplamente aceite pela comunidade científica, pelo que é considerado o PAI DA TABELA PERIÓDICA actual. Nesta tabela, Mendeleev organizou os elementos por ordem crescente de massa atómica em linhas e colunas, iniciando uma nova linha ou coluna quando as propriedades dos elementos se começavam a repetir. Uma das razões para o sucesso da tabela foi o de deixar lacunas quando parecia que o elemento correspondente ainda não tinha sido descoberto. Apenas no séc. XX foram encontradas explicações para as razões das propriedades dos elementos variarem periodicamente. A tabela foi ampliada ao longo do tempo, à medida que novos elementos foram sendo descobertos, até à configuração actual. "Substâncias" por Quorum Ballet (pt)
O Quorum Ballet apresenta ?Substâncias? no ano em que se comemora o Centenário da Universidade de Lisboa, da sua Faculdade de Ciências e, simultaneamente, o Ano Internacional da Química. Através da linguagem da dança apresentamos uma nova criação inspirada na Ciência Química, mais concretamente na estrutura e propriedades de elementos e substâncias.
As substâncias químicas serão representadas pelos bailarinos, que interagem e reagem entre si dentro de uma perspectiva humana. Através da expressão corporal, pretende-se promover o encontro de duas áreas tipicamente distintas: A Ciência e a Arte. website: www.quorumballet.com
?Química e a Saúde? por CCVEstremoz e ECTUÉ
POTENCIANDO A NOSSA QUALIDADE DE VIDA A Saúde é um bem precioso para o Homem. A Sociedade, tal como cada um de nós, investe grandes recursos para garantir a SAÚDE e BEM-ESTAR, seja na sua prevenção, correcção ou manutenção. A Química sempre desempenhou um papel central nesse esforço, desde o tempo das poções mágicas e das mezinhas, dos curandeiros e sacerdotes das tribos, até hoje quando o conhecimento acompanha e dirige a acção do Homem. A QUÍMICA tem tido uma participação essencial na melhoria da SAÚDE HUMANA ao longo dos tempos, mesmo quando a sua presença não é perceptível. Ela participa nas diversas fases da Saúde, desde a prevenção (desde a simples desinfecção e limpeza), ao diagnóstico, à manutenção e ao tratamento das diversas patologias, com o uso de fármacos. ESPERANÇA Hoje a Química está presente na área da Saúde, em cada COMPRIMIDO tomado, em cada colher de XAROPE engolida, em cada INJECÇÃO administrada. Está presente na prevenção, na identificação e no tratamento das mais diversas patologias. A Química (juntamente com diversas ciências) continua a ser a esperança e o caminho para os diversos desafios que as actuais ou as novas patologias apresentam. A obtenção de novos medicamentos ou de novos meios de diagnóstico passou da simples "tentativa e erro" para uma ciência que, com a participação da Química, os desenha, os desenvolve e os produz. Hoje, a Química continua a dar um contributo impagável para a Saúde e a qualidade de vida do Homem; mesmo que seja numa simples ASPIRINA, preparada pela primeira vez há mais de 100 anos.DA MAGIA... À QUÍMICA... MEDICAMENTOS... os seus precursores eram mágicos: poções valorizadas por crenças e superstições, obtidas por tentativa e erro, em rituais de magia ou religiosos. É com o advento da Química que nasce o conhecimento dos medicamentos usados e com ela cresce um conjunto enorme de fármacos, disponíveis na terapêutica. Desde os meados do século XIX que os fármacos se foram movendo da periferia para o centro dos cuidados de saúde, assumindo um protagonismo cada vez maior. O arsenal terapêutico entretanto desenvolvido, cada vez maior, mais completo e mais seguro, juntamente com os cuidados médicos e a melhoria das condições sanitárias, permitiram um aumento da QUALIDADE DE VIDA e da esperança de vida das populações. "Substâncias" por Quorum Ballet (pt)
O Quorum Ballet apresenta ?Substâncias? no ano em que se comemora o Centenário da Universidade de Lisboa, da sua Faculdade de Ciências e, simultaneamente, o Ano Internacional da Química. Através da linguagem da dança apresentamos uma nova criação inspirada na Ciência Química, mais concretamente na estrutura e propriedades de elementos e substâncias.
As substâncias químicas serão representadas pelos bailarinos, que interagem e reagem entre si dentro de uma perspectiva humana. Através da expressão corporal, pretende-se promover o encontro de duas áreas tipicamente distintas: A Ciência e a Arte. website: www.quorumballet.com
?Química e a Alimentação? por CCVEstremoz e ECTUÉ
"O universo nada é sem vida e tudo o que vive se alimenta" Conceito Científico UMA MISTURA DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS ESSENCIAIS Os átomos são as unidades básicas da matéria e da vida. Apresentam características diferentes e podem ser ligados por forças, designadas por ligações químicas, originando moléculas. A função destes nutrientes é diversa. As PROTEÍNAS (carne, peixe e ovos) e alguns minerais (vegetais, fruta, peixe, lacticínios) têm, sobretudo, uma função plástica ou estrutural pois o organismo utiliza-os, essencialmente, para fabricar e regenerar os seus tecidos. Os HIDRATOS DE CARBONO (arroz, massa, pão, batatas, grãos) e os LÍPIDOS (óleos, frutos secos, manteiga) têm uma função energética uma vez que são utilizados para obter a energia necessária para o metabolismo, ou seja, para as múltiplas reacções químicas que sustentam a vida, para manter o calor corporal, para os movimentos dos músculos nas actividades quotidianas... Por sua vez cada alimento é formado por vários nutrientes em quantidades variáveis. Assim facilmente se percebe que é necessário ingerir vários alimentos de modo a recebermos os nutrientes necessários para uma alimentação equilibrada. Conceito Histórico A QUÍMICA DOS ALIMENTOS As origens da Química dos Alimentos não são claras e a sua história não está devidamente estudada e registada, pois até ao século XVIII está fortemente ligada à história da Química Agrícola, ainda que a sua origem remonte à antiguidade tal como a história da alimentação. Desde o Neolítico que o homem sabe que pode utilizar o SAL para conservar a carne e modificar os sabores dos alimentos. Nas culturas Sumérias e Babilónica, juntavam-se aos produtos à base de carne, nitratos, boratos e sal. Catón, 200 a.C., determinou normas para a cura e salga de presuntos. Em 1453, o império turco-otomano, tomou Constantinopla e colocou sob seu domínio todo o comércio dos principais CONDIMENTOS utilizados na alimentação europeia. No velho continente as ESPECIARIAS eram imprescindíveis também como temperos e conservantes de alimentos. Durante o período de 1780-1850 um número considerável de cientistas famosos tais como Lavoisier, Gay-Lussac, Berzelius, Liebig, efectuaram importantes estudos que, apesar de não estarem directamente relacionados com a alimentação, foram determinantes para a Química e consequentemente para o conhecimento dos alimentos. Destacam-se os trabalhos de Scheele relativos à da LACTOSE, isolamento do ácido cítrico e málico, respectivamente, do sumo de limão e da maçã, (1780-85), de Gay-Lussac e Thernad que implementaram o 1º método de análise elementar em vegetais (1811), de Saussure, que formalizou e clarificou os princípios da QUÍMICA AGRÍCOLA e dos alimentos (1840), de Sir Humphry Davy que isolou uma série de elementos (1811) e publicou o primeiro livro que relacionava a Química com a agricultura (1813), de Atwater e Woods que publicaram (1896) uma extensa lista sobre a composição dos alimentos a qual serviu de referência, por mais de 4 décadas, em todo o mundo tendo sido a base para a determinação das necessidades nutricionais durante a I Grande Guerra, e de muitos outros.É já no século XX que se começam a identificar e caracterizar SUBSTÂNCIAS DIETÉTICAS e que se descobre a importância dos minerais na alimentação. Na segunda metade do século XX foram introduzidos progressivamente novos ADITIVOS ALIMENTARES e durante as décadas de 70-80 ocorreu um grande avanço na área da análise química dos alimentos como consequência da implementação e desenvolvimento de métodos analíticos. "La Belle Abondance" por Jo Bithume (fr)
Ao redor de um fogão a lenha surpreendentemente instalado no centro da rua, uma família de cozinheiros criam uma fácil receita, partilhando generosamente com o público (sopa de legumes, chocolate, frutas desmoronar, torradas ou bolo, etc).
Liderado por Alice Label, a mãe, uma viva, dinâmica, alegre, muitas vezes possessiva mulher, e os seus filhos, todos fazem o seu melhor mas são por vezes ultrapassados pelas suas incompetências e falta de jeito. Numa atmosfera gypsy, a preparação da refeição e um pretexto para uma situação poética e lúdica que privilegia a interacção com o público. La Bellle Abondance já deliciou os olhos, ouvidos e paladar do público presente nas mais de sessenta vezes que foi apresentada. website: www.compagniejobithume.com/
Química e a Cor? por CCVEstremoz e ECTUÉ
NA NATUREZA NADA SE CRIA, NADA SE PERDE, TUDO SE TRANSFORMA. Antoine Laurent LAVOISIER, considerado o fundador da Química moderna, nasceu em Paris a 26 de Agosto de 1743 e morreu a 8 de Maio de 1794. (*) Flogisto era um «elemento de fogo» imaginário libertado durante a combustão. A MATÉRIA TRANSFORMA-SE, MAS CONSERVA-SE. Uma das principais características do trabalho de Lavoisier era a frequente utilização da BALANÇA. Experimentalista convicto, Lavoisier acreditava na verdade testada e obtida em laboratório e não em suposições ou hipóteses. A forma metódica como planeava e realizava as suas experiências permitiu-lhe descobrir a importância fundamental da MASSA da matéria em estudos químicos e concluir que numa reacção química a soma das massas dos reagentes é igual à soma das massas dos produtos. Lavoisier estabeleceu assim, em 1785, a LEI DE CONSERVAÇÃO DA MASSA, também conhecida por Lei de Lavoisier e imortalizada na frase: "Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma." No laboratório podem realizar-se inúmeras experiências para mostrar que numa reacção química que ocorra em SISTEMA FECHADO (um sistema onde não seja permitida a troca de matéria com o exterior), a soma das massas dos reagentes que se misturam é igual à soma das massas dos produtos obtidos. Numa reacção genérica: A + B ⇒ C + D Massa (A) + Massa (B) = Massa (C) + Massa (D) A conservação da massa deve-se à não alteração da natureza e do número de ÁTOMOS que constituem as substâncias que participam na reacção. Esses átomos, isolados ou ligados entre si formando moléculas, podem ligar-se de outra forma mas não podem ser destruídos, conservando-se dessa forma a quantidade de matéria envolvida numa dada reacção. Se a reacção ocorrer num recipiente aberto e alguma das espécies envolvidas for gasosa, a massa total do sistema irá variar. "Lavoisier" por Amalgama (pt)
Lavoisier ?"Nada se cria , nada se perde , tudo se transforma?"
Segundo Lavoisier, num sistema químico fechado, qualquer que seja a transformação ocorrida, a massa segue constante. A massa é matéria e toda a natureza que também corpo, através do movimento criativo e suas relações e reações, estes corpos dançantes expressam as infinitas mutações da forma matéria. Onde nada se cria, nem se perde, mas transforma-se na fusão da ilusão do espaço espelho, no cruzamento do video arte ampliando a dimensão do real, em caleidoscópio de formas, onde nada se repete. website: www.amalgama.pt
Química e a Cor? por CCVEstremoz e ECTUÉ
Conceito Histórico UTILIZANDO A COR... A enorme diversidade de cores e tonalidades da Natureza desde sempre fascinou o Homem. Efectivamente, a datação de PINTURAS da gruta de Chauvet-Pont d'Arc apontam a sua execução para a fase inicial do Paleolítico Superior cerca de 30 mil anos a.C. Mas a pintura não foi o único modo que o Homem encontrou de reproduzir a Natureza. A utilização de corantes naturais para colorir, nomeadamente TÊXTEIS, é possivelmente tão antiga quanto o uso de pigmentos nas pinturas rupestres, surgindo os primeiros têxteis corados nos achados arqueológicos de Çatal Hüyük, na Anatólia, com cerca de 6700 a.C. A cor pode ser devida à utilização de pigmentos ou corantes. Os PIGMENTOS são materiais inorgânicos que se apresentam sob a forma de pequenas partículas ligadas entre si pelo aglutinante (óleo, ovo ou mesmo saliva ou gordura animal) e que são os principais constituintes das tintas usadas em pintura. Quanto aos CORANTES, são substâncias coradas de natureza orgânica, solúveis em água e/ou álcool, e fundamentalmente usados na tinturaria e na alimentação, entre outras. Conceito Científico A RADIAÇÃO VISÍVEL... A PERCEPÇÃO DA COR dá-se em três estádios diferentes, cada um deles envolvendo processos complexos:- EXCITAÇÃO de diferentes tipos de células da retina dos nossos olhos pela luz visível com valores de comprimento de onda distintos; - TRANSMISSÃO do impulso nervoso ao cérebro através do nervo óptico; - INTERPRETAÇÃO do sinal que chega ao córtex cerebral. O cérebro determina a cor analisando a sensibilização de cada tipo de célula da retina. Do ponto de vista físico-químico, a cor é um fenómeno que resulta da interacção da RADIAÇÃO ELECTROMAGNÉTICA na zona do visível com a matéria. O homem é capaz de ver nesse intervalo de valores de comprimento de onda a que correspondem diferentes cores, entre o violeta e o vermelho, num contínuo como o arco-íris, e cuja mistura constitui a luz branca. A cor de um objecto resulta assim, de um modo simplificado, da absorção selectiva de luz a alguns valores de comprimento de onda pelo objecto, reflectindo os restantes. Por exemplo, a cor verde das folhas das plantas deve-se à absorção de radiação pelas moléculas de clorofila nas regiões do vermelho e do azul do espectro do visível, sendo a luz verde reflectida. Um material que absorve todos os comprimentos de onda da luz visível é preto enquanto outro que não absorve nenhum é branco. Tanto no caso de pigmentos como no de corantes, a absorção selectiva de radiação electromagnética na zona do visível traduz-se na ABSORÇÃO DE ENERGIA, possibilitando transições electrónicas entre as orbitais dos átomos dos materiais. No caso dos pigmentos inorgânicos, os elementos dos metais de transição desempenham um papel muito importante na produção de cor, enquanto nas moléculas orgânicas dos corantes este fenómeno deve-se fundamentalmente à existência de ligações duplas alternadas. "Projecto Amarelo" por Miguelangelo Veiga e João Garcia Miguel (pt)
Projecto Amarelo é a cor do ouro, da luz, do fogo e do sol que associámos a uma certa noção de religiosidade, de magia poética que proponha a transformação do olhar para as coisas da terra, para as coisas que vemos e percorremos todos os dias.
Optámos por estender o olhar à nossa volta e com a alquimia própria da Pintura, integrar os recursos naturais do território onde a acção virá a acontecer. Escolhemos a simplicidade de elementos primários. Pedra que constrói geometrias e define a paisagem; água que dilui, arrasta e lava as coisas; pigmentos de cores puras que se misturam e fundem em novas cores; fogo líquido que escorre e marca o espaço cicatrizando-o à sua passagem; o corpo, os sons e a voz que suspendem o tempo e fazem o espaço mover-se. São estes os elementos que constroem os objectos que idealizámos. website: www.joaogarciamiguel.com
Química e a Energia? por CCVEstremoz e ECTUÉ
MATÉRIA EM TRANSFORMAÇÃO. Quando o cidadão comum é desafiado a pensar sobre as possíveis relações que existem entre Química e Energia, responde quase invariavelmente de um modo muito contido, usando um número de exemplos muito limitado e uma explicação pouco esclarecida. Entre os exemplos, que valorizam o papel da Química no domínio da ENERGIA, sobressaem a transformação do PETRÓLEO nos combustíveis vulgares (gasolina e gasóleo, entre outros) e as PILHAS/BATERIAS eléctricas. A energia NUCLEAR também é citada como exemplo; mas agora com conotações mais negativas, principalmente no que diz respeito às substâncias químicas "indesejáveis" que estão envolvidas. De facto, seja pela frequência com que os exemplos anteriores nos envolvem no nosso dia-a-dia, seja pela perspectiva predominantemente utilitária com que são encarados, a maioria de nós tende a fechar-se sobre estas ideias e a menosprezar a importância que a Química teve na génese destes "produtos/tecnologias" de uso diário. O que seria o nosso Mundo energético, sem os conhecimentos científico-tecnológicos desenvolvidos pela Química, necessários para transformar o petróleo nos combustíveis que utilizamos no dia-a-dia? Por outro lado, face às necessidades constantes e crescentes de Energia, o que é que a Química pode fazer pelo nosso Mundo, para minimizar os PROBLEMAS AMBIENTAIS (poluição e alterações climáticas) que são criados com a utilização desenfreada dos derivados do petróleo (e de outros combustíveis fósseis, como o carvão e o gás natural) e através do uso questionável da energia nuclear? E mais, como é que o nosso Mundo pode satisfazer as suas necessidades energéticas sem combustíveis fósseis ou físseis, com a ajuda da Química? Estas e outras questões acerca da Energia constituem alguns dos principais DESAFIOS da Humanidade, que a Química pode resolver de modo exequível, sustentável, e com segurança, integrando e articulando as suas áreas de especialização, com outras áreas científicas ENERGIA... NOVOS DESAFIOS! A urgente resolução dos desafios energéticos torna prioritárias diversas áreas do saber nas quais a QUÍMICA desempenha um papel FUNDAMENTAL: recursos energéticos, conversão, armazenamento, transporte, eficiência / poupança de energia e gestão de resíduos. Apenas alguns exemplos mostram a importância que a Química terá na procura de um futuro sustentável: "O Lugar" por PIA - Projectos de Intervenção Artística, CRL em parceira com RADAR 360º (pt)
"O Lugar" trata-se da nova criação da PIA - Projectos de Intervenção Artística em parceria com a companhia Radar 360º.
Um espectáculo de Teatro dirigido para espaços não-convencionais, que desfruta da cumplicidade com o público, como nenhuma outra arte, pela sua comunicação directa e a sua forma de provocar reacções de natureza emotiva e humana. "Uma hipotética realidade, uma experiência viva de uma sociedade pré-condicionada espacialmente. Um lugar que se assume como um espaço iconográfico, onde os personagens se moldam de tal forma que parecem fazer parte da envolvente arquitectura, como se dela dependem-se integralmente. Conta a história de um grupo de indivíduos (cinco corpos), que habitam um lugar, um fragmento de terra suspenso no Universo, onde um conjunto de elementos interconectados formam um todo, organizado, um Sistema que compartilha interesses ou preocupações mútuas sobre um objectivo comum... a criação de um Gerador Humano." website: www.piacrl.com
BARDOADA - Grupo do Sarrafo
"Arruada" por BARDOADA - Grupo do Sarrafo (pt)
O Grupo do Sarrafo é um grupo de percussionistas de Pinhal Novo, que utiliza, na construção do seu imaginário rítmico popular, instrumentos como Bombos, Timbalões e Caixas. A partir disto, preenche as suas actuações com muito boa disposição e vários momentos de interacção com o público.
O Grupo tem vindo a desenvolver a sua actividade sobretudo através da participação em desfiles, corsos e espectáculos, realizando uma média de 40 actuações por ano - contando actualmente com cerca de 22 elementos, todos executantes de percussão. Os Bardoada nasceram em 1997, após uma acção de formação promovida pela Câmara Municipal de Palmela, tendo logo participado no FIG desse ano (o Festival Internacional de Gigantones de Pinhal Novo) uma festa que envolve vários grupos nacionais e estrangeiros de música e teatro de rua. Entretanto, 2001 é o ano em que o grupo consolida definitivamente a sua importância no contexto do Pinhal Novo - onde a Câmara Municipal de Palmela convida os Bardoada como parceiros na organização do FIG 2001, um reconhecimento que, de resto, vem alinhado com todo o apoio que a Autarquia vem dando ao grupo, quer na compra de instrumentos e dos uniformes, quer no transporte dos músicos. website: www.myspace.com/bardoada
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